quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Marcha Pelo Ensino Superior - 17 de Novembro de 2009 - Lisboa

Este e-mail anda a circular, achei que fazia bem partilhar visto quese trata de educação e que, em parte, as reformas que foram feitas no Ensino Superior vão no mesmo sentido que as do Ensino Secundário.

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A Marcha pelo Ensino Superior, realiza-se no dia 17 de Novembro (Terça-feira).

Terá inicio na Cidade Universitária (Lisboa) e terminará no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Lisboa).


A Marcha surge pela urgente necessidade de mais financiamento para o Ensino Superior e pelo reforço da Acção Social.

Cada dia que passa aumentam as reivindicações dos estudantes em todo mundo. Desde de Bolonha ao RJIES, a passar pelas Propinas, Acção Social e os sucessivos cortes orçamentais, os estudantes estão cada vez mais descontentes com o rumo que o Ensino está a tomar.

Em Portugal, a Acção Social é mais uma vez tema de noticias (ver aqui o JN). Face a crise económica e social sentida em todo o mundo, cada vez mais estudantes tem de recorrer a este apoio para poder continuar os seus estudos.

É urgente um intervenção activa por parte do Governo Português.

Mas esta acção não pode ser a sua desresponsabilização, como acontece actualmente com o incentivo aos empréstimos bancários e a "empregos" precários dentro das Instituições de Ensino. Estas medidas não são a solução.

O endividamento estudantes aumenta em paralelo com as dificuldades de empregabilidade.

"Quando se reforça o apoio que já está a ser dado ou se ajuda um aluno que nem sequer está abrangido pela bolsa, não se está a dar nada a que o aluno não tenha direito"(Amadeu Cardoso, responsável pela Acção Social da Universidade do Algarve)


Por isso, dia 17 de Novembro junta-te a Marcha pelo Ensino Superior...

- Por uma intervenção pública de urgência, que restabeleça o normal funcionamento das instituições de ensino superior público, assegurando o respeito pelos mais elementares compromissos financeiros de cada instituição, começando por salários e fornecimentos essenciais;
- Por um sistema de financiamento plurianual, idêntico ao que o ministro reserva às Fundações, capaz de garantir um planeamento adequado;
- Pela extinção do regime de propinas e a adopção de uma política de acção social escolar justa;
- Pelo restabelecimento da autonomia das instituições, constitucionalmente consagrada, que se encontra ameaçada pelos estrangulamentos financeiros e pelos impactos decorrentes da implementação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior;
- Pela promoção de um ensino superior público, tendencialmente gratuito, universal e de qualidade.


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Encontrei também este vídeo da Associação Académica de Coimbra

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